segunda-feira, 15 de abril de 2024

TESOUROS ANCESTRAIS DO PERU - EXPOSIÇÃO CCBB - BH


 

Foto: divulgação

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

'Tesouros Ancestrais do Peru':

 Uma viagem pela história andina

 no CCBB BH

    A exposição não apenas celebra a riqueza cultural dessas civilizações, mas também convida à reflexão sobre a preservação de sua história e conhecimentos
    Foto:divulgação

A exposição não apenas celebra a riqueza 

cultural dessas civilizações, mas também

 convida à reflexão sobre a preservação de

 sua história e conhecimentos

O Centro Cultural Banco do Brasil Belo 

Horizonte abre suas portas para uma

 jornada através das antigas civilizações

 andinas com a exposição "Tesouros

 Ancestrais do Peru". Disponível para o

 público mineiro até 6 de maio, esta

 mostra gratuita traz 162 peças autênticas, 

incluindo cerâmica, cobre, ouro, prata 

e têxteis,abrangendo um período de 2500

 anos de história (900 a.C. a 1600 d.C.).

 

Herança cultural reconhecida


Este conjunto precioso, reconhecido pelo

 Ministérioda Cultura do Peru, é fruto 

de diversas expedições arqueológicas

 e pertence à Fundação Mujica Gallo.

 Com curadoria de Patricia Arana

 e Rodolfo de Athayde, a exposição é

 organizada em cinco blocos

 temáticos: Linha do Tempo, Mineração, 

Divindades e Rituais, Cerâmica e Têxteis

 e Colonização, oferecendo um vislumbre raro

 dos tesouros da história andina 

até o apogeu do Império Inca.


A narrativa dos objetos


O Império Inca, ou Tahuantinsuyo,

representou a união das culturas da

 América antiga, com  um legado de

 técnicas avançadas em

 administraçãomineração, 

irrigação, e muito mais.

 A exposição revela aspectos culturais

 dos povos andinos por 

meio de objetos como depiladores, 

máscaras funerárias, e coroas de ouro,

 além de peças cerâmicas e têxteis 

que demonstram a sofisticação alcançada

 por essas civilizações.


Do desenvolvimento à colonização


Desde os primeiros habitantes até a era 

da agricultura de irrigação, o bloco

 "Linha do Tempo" destaca os principais

 marcos da história andina. A seção

 "Mineração" explora o domínio sobre 

os metais e seu impacto na sociedade, 

enquanto "Divindades e Rituais" 

aproxima os visitantes das crenças e 

práticas espirituais desses povos. 

"Cerâmicas e Têxteis" exibe a

 habilidade artística e 

funcional dessas culturas, e

"Colonização" reflete sobre o encontro

 violento com os colonizadores

 espanhóis.


Diálogo entre passado e presente


A exposição também apresenta obras 

contemporâneas que dialogam com os

 artefatos ancestrais, oferecendo uma

 perspectiva crítica sobre sua

 representatividade e o impacto da

colonização. Destaque para "Saqueo"

de Iván Sikic, que questiona o legado

 da extração de ouro, e a réplica 

do "Quipu de Nasca", um 

antigo sistema de registro inca.

Ecos da história

A raridade das peças expostas

 reflete a tumultuada história de

 saques e destruição que acometeu 

o legado inca. A exposição não 

apenas celebra a riqueza cultural

 dessas civilizações, mas também convida

 à reflexão sobre a preservação de sua

 história e conhecimentos.



Exposição: Tesouros Ancestrais do Peru

Local: Centro Cultural Banco do Brasil 

Belo Horizonte

Datas: De 28 de fevereiro a 06 de maio

Fonte:     Centro Cultural Banco do Brasil

·         Praça da Liberdade, 450 Funcionários - 

Belo Horizonte/MG

Entrada: Gratuita

Ingressos: Disponíveis na bilheteria ou pelo site 

ccbb.com.br/bh

KATHERINE ABAD AUQUILLA - ARTIGO

ARTÍCULO

Katherine Abad Auquilla



Santo Domingo bajo la lupa: altas temperaturas y su impacto en la salud pública

Santo Domingo de los Tsáchilas se encuentra ubicado en el centro norte de Ecuador y cuenta con dos cantones: La Concordia y Santo Domingo. Desde 1963 con la construcción de la vía Alóag- Santo Domingo se ha convertido en el principal polo de desarrollo del país dado que une la sierra con la costa. Así también, el crecimiento que ha tenido la ciudad en las últimas décadas ha sido significativo, de manera que el área urbana actualmente alberga a 334.826 habitantes equivalente al 3.13% de la población nacional urbana, situándola en la cuarta ciudad más poblada del Ecuador, según el censo del año 2022. No obstante, otros factores como su densidad poblacional y los cambios en el uso del suelo han generado un fenómeno preocupante: el aumento de las temperaturas que no solo es una cuestión climática, sino que tiene un impacto directo en la salud pública de sus habitantes. En este artículo, nos adentraremos en el análisis de las altas temperaturas en Santo Domingo y su repercusión en la salud de la población.

 El cantón de Santo Domingo, capital de la provincia de Santo Domingo de los Tsáchilas, enfrenta un desafío importante en términos de salud pública: el aumento de la temperatura. Este fenómeno, influenciado por diversos factores como el cambio en los usos del suelo y la densificación urbana, plantea riesgos significativos para la población, especialmente para grupos vulnerables como niños, niñas, mujeres y adultos mayores, quienes reciben las peores consecuencias de los efectos negativos del cambio climático, en este sentido es pertinente preguntarse ¿Cómo afectan estas altas temperaturas la salud de los habitantes de Santo Domingo y qué medidas pueden tomarse para mitigar estos efectos?

 Para abordar este problema, es esencial realizar un estudio detallado que analice los datos climáticos y los cambios en el uso del suelo en Santo Domingo. Este enfoque se basa en tres premisas fundamentales: la lucha contra el cambio climático y las estrategias de sostenibilidad urbana; la consideración del bienestar, salud y confort como dimensiones interconectadas; y el reconocimiento de la estrecha relación entre la salud física y mental.

 Los resultados revelan una correlación clara entre el aumento de las temperaturas y el cambio en los usos del suelo en Santo Domingo. Se observa que las áreas con mayor densidad urbana y menor cobertura vegetal tienden a registrar temperaturas más altas, lo que aumenta el riesgo de enfermedades relacionadas con el calor y afecta la calidad de vida de los habitantes. Además, se identificaron áreas prioritarias para la implementación de medidas de mitigación y adaptación.

 En conclusión, las altas temperaturas en Santo Domingo representan un desafío significativo para la salud pública y el bienestar de sus habitantes. Es fundamental que se mejoren las condiciones de la vegetación, la permeabilidad del suelo y el estado general del espacio público, para conseguir no solo espacios más saludables y habitables, sino reducir el número de vehículos y obtener menos emisiones. Es necesario también implementar medidas de adaptación y mitigación, como la creación de zonas verdes, la promoción de prácticas de construcción sostenible y la concientización sobre los riesgos asociados al calor. Solo a través de un enfoque integral y colaborativo, podemos proteger la salud de la población y construir una ciudad más resiliente al cambio climático.

 

Bibliografía:

- IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change). (2018). Global Warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the impacts of global warming of 1.5°C above pre-industrial levels and related global greenhouse gas emission pathways, in the context of strengthening the global response to the threat of climate change, sustainable development, and efforts to eradicate poverty. Geneva, Switzerland.

 - Mena-Carrasco, M., Ramírez-Gómez, S. O., & Córdova-Sánchez, A. L. (2018). Urban heat island effects on cooling energy consumption and heat-related mortality in Mexico City. Energy and Buildings, 174, 44-53.

 - López-Bueno, J. A., López-Bueno, A., López-Bueno, S., & Moreno-Guerrero, A. J. (2019). Assessing the impact of heatwaves on mortality in Santo Domingo, Dominican Republic: A comparison between a coastal and inland region. Science of The Total Environment, 672, 819-827.

 - Ministerio de Salud Pública del Ecuador. (2021). Plan de prevención y respuesta ante eventos adversos por altas temperaturas en el Ecuador. Quito, Ecuador.

 - ONU Medio Ambiente. (2019). Informe de Evaluación de la Salud del Medio Ambiente de la OMS. Resumen para Responsables de Políticas. Ginebra, Suiza.

 - Secretaría Nacional de Planificación y Desarrollo (SENPLADES). (2020). Plan Nacional de Desarrollo 2021-2025 "Atajando la Crisis, Construyendo el Futuro". Quito, Ecuador.

domingo, 24 de março de 2024

MEIO AMBIENTE E CULTURA - FEIRA HIPPIE BH

   Belo Horizonte possui uma vocação natural para o comércio. As feiras representam uma característica importante desta vocação. A palavra feira tem origem no latim, significa "dia de festa".  As feiras surgiram entre os séculos X e XI com as transformações da sociedade feudal, gerando um crescimento urbano,  mudanças no sistema de produção e abastecimento alimentar.

   Belo Horizonte possui um Patrimônio Cultural diferenciado porque abriga a maior feira livre aberta da América Latina : A Feira Hippie BH. Fundada em 1969 segundo o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de BH . Um grupo de artesãos, artistas, estudantes, professores se uniram para expor seus trabalhos com o objetivo de levar a arte para a população. Sendo  um encontro de pessoas, expositores, feirantes de várias vertentes a Feira Hippie de BH é um espaço diferenciado de convivência que merece todo reconhecimento e valorização tanto do poder público como pela população.


   O trabalho dos feirantes que chegam pela madrugada de domingo para organizar a exposição de seus produtos, os visitantes, turistas, a gastronomia, conferem um ar de muita diversidade cultural.  

   Um recente abaixo assinado da população propondo estender o horário de funcionamento até às 15 h, melhorar o cuidado com a limpeza, mais lixeiras aliados a um trabalho de conscientização da população para manter um meio ambiente sadio. Melhorar a segurança e a assistência a população em situação de rua pela prefeitura também durante a feira, e abrir novos espaços de manifestações culturais em toda a feira são propostas importantes para um salto de qualidade na Feira Hippie. 

                                         

   Todos os setores que fazem a Feira Hippie acontecer são importantes, desde o Corpo de Bombeiros, expositores, poder público, a limpeza urbana,  visitantes. O diálogo entre feirantes, a população e o poder público é muito importante para que estas propostas possam ser encaminhadas e a Feira Hippie de BH siga sua história de proporcionar momentos de felicidade,  de lazer e cultura para os visitantes e reconhecimento do importante trabalho desenvolvido pelos feirantes.